vinte e sete de novembro

dez é o número de vezes que a gaivota bateu as asas para alcançar o voo sublime. contei, questão de segundos. nesse tempo você pode estar acendendo seu camel na sala ou tamborilando os dedos na mesa da cozinha, enquanto espera ferver a água para o café. questão de detalhes. estou no meio de uma travessia entre o Rio e Paquetá e de repente tudo se interrompeu. tempo, essa barreira silenciosa. o rastro do seu vestido vermelho subindo pelas paredes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário